sábado, 16 de outubro de 2010

Noruega: o país dos esportes radicais

Viciados em adrenalina, os noruegueses devem adorar um perigo. Com paisagens dignas de Senhor dos Anéis, a Noruega é o país perfeito para um esporte radical. Os tipos são vários e tem pra todos os gostos, tanto no céu, na terra, no mar e até no gelo.

Falando em gelo, o país é uma das princais sedes das Olimpíadas de Inverno, já que possui uma grande infra estrutura e gelo que não acaba mais.

É legal de ver como as crianças são incentivadas pelos pais à prática de esportes em geral. Enquanto outros pais levam crianças para passear no parque, shopping e piscina, os pais daqui levam para subir as montanhas de Bergen, cujo nível de subida não é fácil. Creio que esses pais devem gostar de sentir uma adrenalina vendo os filhos a beira de penhascos :D

Pra fechar o post, olha só o que esses caras inventaram pra fazer aqui:


Impressionante!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Noruega - Monte Ulriken

E já não bastasse a ressaca do Tiesto no domingo, fiz uma das coisas mais legais pra se fazer em Bergen: hiking (em português, caminhada nas montanhas).

Bergen, uma cidade pacada ao Oeste da Noruega e lugar onde atualmente vivo, é cercada por 7 grandes montanhas. Muitos fazem comparações com os 7 pecados capitais, 7 dias da semana, os 7 anões,  pintar o 7, ... enfim, com o místico número 7. A verdade é que as montanhas fazem parte do programa de muitos turistas que vem para a Noruega visitar os Fjords, ou melhor dizendo, as encostas glaciais marítimas norueguesas. E já que tinha passado antes pela montanha mais famosinha, Fløyen, com uma bela vista para o centro da cidade, resolvi ir para Ulriken.

Com cerca de 700 metros de altura, Ulriken é a montanha mais alta de Bergen. Pode-se dizer que é uma subida de 2 torres Eiffel, só que em vez de escadas, muita lama, pedra, cachoeiras, penhascos e tudo mais. Confesso que no começo senti uma certa decepção vendo aquelas estradinhas fáceis de andar, mas depois o bicho pegou. Cara, o caminho ficou mais perigoso que barbeiro com soluço, ainda mais pelas pedras molhadas e escorregadias de alguns trechos. É nessas horas que eu pensava: "Putz, por que não fiquei em casa..". Mas a chegada foi bem  recompensadora, especialmente com a vista da cidade inteira e com a chegada do sol (que por sinal não aparece faz tempo aqui).

Tá certo que eu voltei mais esfolado que joelho de puta, mas valeu a pena pra caramba! Recomendo o passeio, mas não de ressaca :)

Mais fotos aqui.

domingo, 19 de setembro de 2010

Tiesto in Bergen

Primeira semana em Bergen e qual foi a primeira balada? Show do Tiesto!

Apesar de não conhecer ninguém pela cidade, decidi comprar o ingresso mesmo assim e ir by myself. Para falar a verdade, nem sabia direito como chegar lá. Mas isso não foi problema, praticamente o ônibus inteiro tava indo para o show.

Olha, o show do cara foi animal. Um telão gigante, fogos de artifícios, aquela chuvas de papel, iluminação impecável. O vídeo que coloquei aí embaixo pode-se ter uma noção de como foi.

Foram poucas as vezes que sai sozinho, mas jura que eu ia perder essa né. Isso nem foi problema, até fiz algumas amizades por lá, coisas que só o álcool faz por você :)

Skol!

domingo, 12 de setembro de 2010

Noruega: Lá vou eu!

Então, foi uma correria essa semana que se passou: novo projeto na empresa, viagem à Paris e... MUDANÇA PARA NORUEGA! Depois de quase 2 anos vivendo em Dublin, estou lhes escrevendo de Bergen, uma das cidades mais bonitas da Noruega. Até o blog mudou de cara um pouquinho :)

Não que seja uma mudança definitiva, espero terminar esse projeto o quanto antes (estimativa: 2 meses). Assim aproveito enquanto meu Work Permit fica pronto na Irlanda e conheço a cidade da matriz da empresa, que atualmente fica aqui em Bergen. E já começando com pé direito, festa da empresa com snacks e bebidas for free. Festejando minha chegada? Que nada, fechamento de contrato com outra empresa parceira :)Pelo menos cheguei a tempo de bebemorar

A propósito, meu colegas de trabalho me sugeriram várias pontos legais de se visitar, mas que não lembro o nome agora. Creio que o idioma norueguês seja uma pequena barreira pra assimilar os nomes das coisas por aqui. Está chovendo hoje, então fotos e outros causos ficam para o próximo post.

Abraços!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

França - Paris

Dessa vez não teve vulcão que me segurasse: fui finalmente pra Paris! E ainda de quebra junto com a namorada, que atualmente vive na Itália (chique hein hehe).

Já de manhazinha, começamos o tour de metro para o palácio da justica (não, não é do Super Amigos), um dos prédios mais proeminentes (e novos) ao redor da parte antiga de cidade. E aproveitando, fomos no parque-zoológico-fazenda-Museu de História Natural logo ao lado.
Passeando mais um pouco, chegamos ao Pantheon, uma espécie de igreja onde contém sepulcros de pessoas famosas como Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Louis Braille entre outros. Uma das coisas que marca esse lugar é que foi minha primeira vista da Torre Eiffel, que foi onde realmente eu me toquei que estava no coração da Europa. Dica: tem uma lojinha de um português descendo a rua muito mais barata que outros lugares que passamos, que por sinal superfaturam os preços pelo fato de estarem perto dos pontos turísticos. E depois da descida na rua, os belos Jardins de Luxemburgo, especialmente pelo dia ensolarado parisiense.

Caminhando as margens do rio Sena, chegamos na famosa catedral de Notre Dame, mas sem o corcunda dessa vez, que ele estava de férias hehe. A arquitetura externa é belíssima com várias estátuas de anjos, santos e demônios (estes me surpreenderam pelo fato de estarem numa igreja). Além disso, achei o interior meio sombrio e com pouca luz, meio estranho isso...

Ainda passeando ao lado do Sena, deparamos com a Residência Nacional dos Inválidos, um lugar que serviu de hospital para veteranos de guerra e mausoléu para heróis de batalhas (Napoleão foi um deles). Apesar de não ser tão belo quanto outros pontos, pode-se dizer que esse lugar foi palco para bastante momentos históricos. Alguns não tão felizes, como a declarão de vitória de Hitler na campanha de invasão francesa e até a exibição da taça da Copa do Mundo de 1998, conseguida pela seleção francesa sobre o Brasil.

E finalmente, a tão esperada Torre Eiffel! Cara, fiquei mais feliz que barata em cozinha de restaurante. A torre é gigante, magnífica, espetacular, fantástica, estupenda, supimpa... sei lá, não tenho palavras que descrevam. Não dá pra dizer que foi em Paris e não visitou a torre não é, até o lugar em volta é legal...

E depois de várias montagens sem photoshop com o cartão postal da França (e porque não da Europa), fomos ao Arco do Triunfo, outro cartão postal da cidade construído por Napoleão em celebração de suas grandes campanhas militares. E olha, vou dizer uma coisa, o trânsito ao redor desse monumento é um dos mais caóticos que eu já presenciei, não sei como não houve nenhum acidente enquanto estava lá. Logo em seguida, descemos pela Champs Elysees (lê-se "champs elisê"), uma das ruas mais famosas, onde o luxo é regra e grandes marcas de carros, roupas e acessórios femininos lideram as vitrines.






Pra finalizar o dia, o jantar do Macgyver. Já explico: estávamos morrendo de fome e passamos no supermercado pra ter um belo jantar, com vinho, queijos, petiscos, uvas, torradas... O problema: nenhum talher, copo ou prato no hotel! Ficamos indignados que não tinha isso (acho que foi mentira pra não emprestar na real). Então, fizemos o jantar do Macgyver. Tivemos a brilhante idéia de abrir o vinho com uma escova de dente, cortar o queijo com fio dental, a sacola de compras serviu como toalha, o pão cortado com a mão e patê passado com um pedacinho de plástico que achamos. O final? Vejam a foto ao lado.

Já na manhã seguinte, na igreja de Sacre Couer, uma belíssima vista da cidade. Uma coisa que me espantou foi ver diversos pentagramas ao contrário dentro da igreja (daí que fiquei desconfiado das igrejas de lá). Como ainda tínhamos o dia inteiro, pegamos o metrô e um ônibus e visitamos o Palácio de Versailles, um pouquinho longe do centro mas que valeu muito a pena ver e onde foi o segundo palácio imperial, após a transfêrencia da residência do imperador do Louvre para esse lugar. Mais feliz que pinto no lixo fiquei quando descobri que estudante europeu não paga! Isso mesmo, valeu a pena ter visitado o lugar pelos 25 euricos que eu NÃO paguei uhuu :D

Como ainda tínhamos tempo, voltamos para a Torre Eiffel, mas dessa vez subimos até o topo. A vista é sensacional, mas dessa vez não teve desconto nem para estudante, mas valeu cada centavo pago pela subida. E para quem quer celebrar, champanhe por 20 euros A TAÇA no último andar, uma bela sacanagem isso...

E já finalizando, um dia no museu do Louvre. Olha, confesso que precisava de uns 3 dias pra ver as coisas com calma. O lugar é imenso, muita informação e obras-primas para apreciar. O Louvre não só é grande mas também contém as maiores e importantes obras de arte da história da humanidade. Dentre uma delas é La Gioconda ou melhor dizendo, a famosa Mona Lisa de Leonardo Da Vinci. Falando nesse cara, lembrei do Código Da Vinci e as citações do livro sobre o museu, inclusive com a pirâmide invertida onde se encontrava "o código". Apesar da maioria das pessoas visitarem o museu para ver o tal sorriso da Mona Lisa, reconheci diversas coisas interessantes como outras pinturas de Leonardo, Caravaggio, esculturas gregas como a Vênus de Milo e Vitória de Samotrácia, escrituras egípcias, sarcófagos e múmias, o salão imperial de Napoleão (não esqueçam que o museu já foi palácio), o código de Hammurabi da Babilônia, entre outra lista enorme de coisas para se ver.

Pode-se dizer que Paris para mim foi a visita definitiva na Europa, depois de tantos outros países que já visitei. A cidade respira o glamour francês e tem de tudo que esperamos ver nesse continente cheio de história. Pude ver uma quantidade enorme de brasileiros lá, e definitivamente foi o lugar que mais vi brasileiro por metro quadrado. A cidade pode ser um pouco cara, mas vale muito a visita, para pelo menos 3 dias no mínimo eu diria.

Ah, mais uma coisa se você está pensando em ir para lá: Não deixe de visitar "aquelex bixtroxxx" :-D

Au revoir!


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Rickshaw em Dublin

A vida na Irlanda nunca foi fácil para os brasileiros. Além da falta de empregos em geral, temos que lidar com falta de permissao de trabalho integral, competicao com outras nacionalidades (principalmente com os próprios europeus), a fluencia com a língua estrangeira, diferencas culturais e até xenofobia.

Obviamente nao estou falando das pessoas que vem pra ca com o intuito de ganhar uma grana e voltar para o Brasil. Creio que isso seja um grande desafio voltar ao pais de origem com o dinheiro que desejava ao se deparar com a dura realidade de Dublin. Estou falando mesmo é de sobrevivencia.

Muitas vezes pude ver compatriotas se sujeitando a vários tipos de emprego aqui na Irlanda. Lembram daqueles carrinhos-taxi puxados por chineses nos filmes de Hollywood? Entao vejam o minidocumentário que encontrei na internet sobre brasileiros que vivem em Dublin tentando ganhar a vida.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Espanha - Barcelona

Antes de acabar o verao na Europa, uma passadinha em Barcelona com a namorada. Muita paella, vinho, portunol, sol... ah o sol. Nossa, como é bom lembrar da existencia do sol quente de verao. Calor de mais de 30 graus, usar regata, sandálias, óculos escuros, pegar um bronze na praia, sombra e água fresca... que cidade maravilhosa! Agora sei como os turistas se sentem quando vao para as praias de Floripa no verao, minha cidade natal.

E nao é só de praia que faz com que essa cidade seja tao visitada, apesar das meninas de top less. A capital da Cataluna tem várias coisas a oferecer. Uma delas é a feira La Boqueira, com diversas variedades de frutas, sucos e frios (queijos, salames, presuntos) que podem ser degustados na hora. Delícia foi comer uma melancia geladinha naquele calor...hmm.. além de ser baratinho.

Legal de ver também sao as atracoes a céu aberto na rua Las Ramblas, a rua mais badalada da cidade, de dia e de noite. Passeando pelas vielas, é difícil se achar no "labirinto" do bairro gótico com suas casas excentricas e arquitetura. Entre a praia de Barceloneta e Las Ramblas, tem El Mirador de La Rambla onde fica o monumento de Cristovao Colombo, erronemanete apontando para o Leste. Pra quem gosta de esportes, tem o estádio do Barcelona FC e a vila olímpica onde foi recentemente palco para o European Athletics Championship. A noite, é imperdível as belas águas dancantes do Plaza de Espana com vários efeitos de água, luzes e fogos de artifício. Há também um forte chamado Castell de Montjuïc com vista privilegiada da cidade e das praias, e já que nao se paga entrada, por que nao ir de teleférico, nao é mesmo? E ainda quem anda pela cidade pode notar o trabalho do famoso arquiteto Antoni Gaudí, como Casa Milà (La Pedrera) Casa Batlló e a Igreja da Sagrada Família (inacabada) além do Parc Güell no alto de uma colina.

Abaixo, umas fotinhas da viagem.

Moltes gràcies!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sepultura - Orgulho Brasileiro

Estava eu passando pelas ruas de Dublin esses dias e vi uma coisa que me chamou muito a atencao: show do Sepultura em Dublin! Voltando as raízes do Heavy Metal, nao perdi tempo e comprei o ingresso.

Nossa, nao acreditei quando cheguei no lugar do show. Um lugar nao muito grande, nao muito pequeno... no tamanho certo para um bom show de metal, com uma porcao grande de crowd surfing, uma pitada de moshing e headbanging a gosto.

Apesar de nao ter chegado cedo, foi muito facil ficar na frente do palco. Acho que os irlandeses nao tem o costume de ficar se amontoando em frente ao vocalista, notei que o publico tava bem espalhado. E mais feliz que pinto no lixo, simplesmente peguei um lugar a grade em frente ao Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.

Nossa, foi animal! Aproveitei ao maximo o show e ainda peguei uma palheta do guitarrista. Tem horas que agente se orgulha de ser brasileiro, esse show foi uma delas.



Ainda ta com tempo? Entao assista essa jam session que consegui gravar:
http://www.youtube.com/watch?v=0bzWchhkO4w

E mais fotos aqui.

\m/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Suécia - Estocolmo

Salve galera!

Depois de mais um tempão sem postar novamente, venho eu com mais uma viagem que fiz (pra coleção hehe), agora com Estocolmo, Suécia.


Terra da Absolut Vodka, Ericsson, Abba, do sol da meia noite e do Heavy Metal, a Suécia é considerada como umas das monarquias mais antigas da Europa. O país do vikings e das maravilhosas suecas não faz feio, constituindo uma das economias mais fortes da união européia, adotando a própria moeda, o Swedish Krona (SEK). Com tal desenvolvimento econômico, não é a toa que é um país caro de se viver. Sem guerras internacionais desde Napoleão, diga-se de passagem (depoimento de um nativo) que a Suécia é uma versão pacifista da Alemanha (nota-se um pouco de richa entre esses dois países).

Estocolmo, a capital do país e praticamente de toda a Escandinávia impressiona com sua beleza e história. Conhecida pelo suecos como Cidade das águas, a cidade é constituída por um imenso arquipélago e altamente voltada para a economia marítima. Além disso, a cidade tem valor cultural e arquitetônico muito forte, sediando o famoso prêmio Nobel por mais de 70 anos até 1976.

Um dos lugares imperdíveis de se visitar é o Vasa Museum, um museu  peculiar que hospeda e conta a história de Vasa, um navio de guerra que afundou durante o seu primeiro percurso "maiden voyage" e não chegou a desbravar os mares por um problema arquitetônico. Praticamente afundou virgem.

Outro ponto muito legal é o museu a céu aberto chamado Skansen. Além de zoológico, possui uma representação fiel de como era a Suécia e suas cidades a muito tempo atrás, inclusive como era na época dos vikings. Uma coisa que aprendi lá também sobre os vikings foi que a cidade que moro, Dublin, foi a única cidade viking não pertencente a Escandinávia.

E para minha grande sorte, a princesa da Suécia e futura monarca do país estava festejando seu casamento na cidade, com várias atrações de graça por todo lugar. Aproveitando, quero dar os parabéns para ela, muito bonito o casamento, comi até um bolinho do casamento dela, ela até insistiu pra eu ficar um pouquinho mais mas não pude, fazer o que hehe... voltando a realidade em Dublin... :P

Mais fotos aqui.

Abraços e até a próxima!

domingo, 2 de maio de 2010

Liberdade

Depois de 1 ano e 5 meses de suor, deixo finalmente o Muse Café, o café e restaurante da livraria Eason.

Foram muitos momentos ruins que passei lá: muita humilhacão por parte dos supervisores e gerentes, clientes mal educados, trabalho duro e a tristeza de não poder trabalhar na área de TI. O único motivo por que estava lá seja pelo sustento do dia a dia mesmo, pois ninguém vive sem comida nesse mundo neh.

É muito desgastante pra qualquer um o trabalho que tínhamos no café, assim como outros trabalhos que os brasileiros aqui na Irlanda têm. Chegava em casa praticamente destruído, sem vontade de sair a noite e com dor nas costas. Era difícil sair com os amigos, já que sempre trabalhava mais nos fins de semana com dever de acordar cedo no dia seguinte, porém sempre arranjava um tempinho pra distrair e não pensar nas condicões de trabalho que tinha.

Ainda bem que tive colegas que me ajudavam fisicamente e emocionalmente. Agradeço a todos que me ajudaram a suportar aqueles dias lotados de clientes, aquele esporro da gerente, as grosserias dos clientes mal humorados, além das brincadeiras e conversas pra ajudar a suportar os dias ruins.

Depois de tudo isso, vejo como os brasileiros trabalham duro aqui na Irlanda. Geralmente muita gente qualificada, formada, inteligente vem pra um país que nem fala a mesma língua pra lavar louça, chão, banheiro e aguentar humilhacões em busca de uma vida no exterior.

Às vezes me perguntava: "O que é que eu to fazendo aqui?!" Mas digo uma coisa: valeu a pena! Aprendi muita coisa, principalmente exercitei bastante a humildade. Foram várias viagens bancadas pelo salário do café, algumas festinhas, baladas e muitas outras coisas boas. Aprendi a tratar as pessoas melhor e a valorizar pequenas coisas, ser menos orgulhoso, e até fazer café, capuccino, americano e mocca :)

Parece estranho, mas eu acho que deveria ter passado mesmo por tudo isso.

Hoje, estou empregado em TI na Irlanda. É um sonho realizado que estava buscando a muito tempo. Talvez todas as dores, tristezas e saudades da família foram necessárias pra dar valor a minha situação atual.

Se a sua estória não acabar em final feliz, tenha certeza que é porque ela ainda não acabou.
Obrigado à Deus por isso.



terça-feira, 27 de abril de 2010

Irlanda - Powerscourt Gardens

E já que não rolou Paris, o jeito foi inventar um outro lugar pra ir, já que estava de férias mesmo. Foi aí que lembrei de um lugar que alguns brasileiros dizem ser um dos lugares mais bonitos ao redor de Dublin, os Jardins de Powerscourt.

Powerscourt fica localizado na cidade de Wicklow, a 40 minutos do centro de Dublin e mais de 20 hectares de jardins e paisagens bonitas. Lá é possível encontrar desde fontes, passeatas, trilhas e até um jardim japonês. Pra quem mora no centro de Dublin, realmente é um lugar muito tranquilo e ótimo para um passeio.

E para completar, um piquinique de pão com maionese de atum com os amigos, show!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ô vulcão maledeto!

É pessoal, as cinzas do vulcão da Islândia tomou conta da Europa inteirinha. Todos os aeroportos europeus estão vazios pela impossibilidade da decolagem dos aviões. Pessoas desesperadas querendo voltar pra casa, outros perdendo viagem de negócios, companhias aéreas e empresas relacionadas ao turismo perdendo milhões em euros, além de turistas como eu perdendo as férias também.

É verdade, não rolou Paris dessa vez. Estava com a passagem marcada para semana passada e justo um dia antes esse tal de Eyjafjallajokull (não me perguntem como pronuncia) se enfureceu e entrou em erupcao afetando todo espaco aéreo da Europa. Agora espero que a Ryanair me pague o dinheiro de volta dos tickets, senão quem vai se enfurecer vai ser eu...

Até mais!

sábado, 20 de março de 2010

Cidade do Vaticano

Ainda quando estava em Roma, consegui visitar a cidade do Papa. A Mecca para os cristãos, provavelmente é um lugar indispensável para quem vai pra Roma, inclusive para quem não é católico.

Com cerca de 44 hectares e população de 800 pessoas (padres, missionários e religiosos de plantão), o Vaticano é o menor país do mundo. Pela quantidade de jóias, artes e arquitetura sem dúvida é o mais rico por metro quadrado também.

Assim como todos sabem, o soberano desse país nada mais é do que o próprio Papa, eleito através do ritual na Capela Sistina com a fumaça branca. O Papa então, exerce os cargos executivo, legislativo e judicial ao mesmo tempo, ou seja, um monarca. Esse é um dos casos mais raros de monarquia que não é passado de pai para filho (óbvio). Militarmente falando, o país é composto por um pouco mais de 100 guardas católicos suiços, possuindo o menor exército do mundo também. Já na economia, a única forma comercial é vendendo os souveniers, cartões postais e a entrada da Capela Sistina e museus (Ok, e de onde vem aquelas jóias e ouro todo nas paredes???).

Primeiramente, visitei a grande (gigante) basílica de São Pedro. Dizem que a basílica foi construída exatamente onde São Pedro foi crucificado de ponta cabeça. Outros dizem, que foi o lugar onde diversos mártires cristãos morreram durante o grande incêndio de Roma por Nero. A verdade é que a basílica é imensa e muito bonita, com diversas pinturas e esculturas por toda parte. Me senti muito pequeno ao entrar diante de tanta imensidão. Parece que entramos no céu, ao ver tantos santos e figuras religiosas.

Logo depois, visitei a famosa Capela Sistina, um dos pontos mais procurados por turistas em Roma. Rodeada por museus, pinturas e esculturas, tive um percurso artístico fantástico até chegar na capela. Chegando lá, é impressionate as pinturas no teto que Michelangelo fez, com detalhes que até assustam. Pareciam pessoas reais no teto da capela ou pelo menos esculturas em cores. Apesar de ser extremamente proibido tirar fotos dentro da Capela Sistina, consegui tirar algumas fotos. Ao meu lado, tinha um rapaz que tirou uma fotinha e o guardas vieram em direção a ele parecendo uma cena de "pega ladrão!", e confiscaram a camera do cara (realmente muito severo).

Com certeza o Vaticano é um dos países mais curiosos do mundo. Pelo seu tamanho, população, arte, arquitetura e fé faz desse lugar muito especial, além de claro, religiosamente sagrado por muitos.

Mais fotos aqui.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Itália - parte 3: Veneza, Verona, Milão e Lago di Como

Chegando a tempo para assistir o pôr-do-sol depois de Bolonha, me deparei com uma cidade fabulosa, um lugar totalmente diferente de qualquer outro já visto, a cidade-sobre-água Veneza.

Situada no norte da Itália, na região de Veneto, Veneza já foi citada como: La Dominante, Sereníssima, Rainha do Mar Adriático, Cidade das Águas, Cidade das Máscaras e já descrita como "sem dúvida, a mais bela cidade já construída pelo homem" (New York Times).

Cidade de Antonio Vivaldi, Veneza possui mais de 110 ilhas e é também conhecida pelos seus românticos passeios de gôndolas, sendo um dos maiores (e mais caros) atrativos turísticos da Itália. O mais interessante em Veneza, é que existem poucas ruas, que são destinadas apenas a pedestres. Não existem carros, apenas barcos.

Uma das atrações principais, além dos canais e museus da cidade é a Praça de San Marco. Em certas épocas do ano, o lugar é inundado pela maré impossibilitando turistas desavisados de circular no local. De vez em quando, é possível ver algumas passarelas de madeira para a movimentação dos nativos. É impressionante!

Há rumores que Veneza está afundando 1cm por ano! Estudos comprovam que devido ao peso das construções e a idade dos fundamentos está deixando a cidade quase inteiramente debaixo d'água. Então, não perca muito tempo se você está planejando visitar Veneza viu ;)

Saindo de Veneza, a neve estava começando a cobrir a região norte da Itália. Depois de mais uma horinha de trem, chego em Verona, a cidade de Romeo e Giuletta coberta pela neve.

Com seu legado histórico, Verona é conhecida como uma das mais desenvolvidas e progredidas cidades durante o Império Romano. Seu anfiteatro, um coliseu menor que o de Roma, é ainda palco para muitos shows, operas, concertos e feiras anuais. Lá pude visitar a casa de Romeo e da Giuletta, personagens da estória de Shakespeare e beber um bom Ciocolatto con panna (Chocolate com creme). Dizem que se você passar as mãos nos seios de Giulietta, tem sorte no amor, pura safadeza isso sim hehehe

Depois de muita neve em Verona, fui para Milão, a cidade mais rica da Itália e uma das maiores da Europa. Como o tempo estava correndo e a cidade não é tão turística (compare com a cidade de São Paulo), decidi apenas dar uma volta a pé e tirar umas fotos durante a noite, visitando Le Grand Duomo e sua praça central. Devido a bombardeio durante a Segunda Guerra Mundial, Milão não pode conservar suas construções histórias assim como outras regiões da Itália. Provalmente a cidade tem muito a ofercer para os visitantes de outras formas, mas preferi visitar outros pontos do país.

Saindo novamente bem de manhazinha, parti para o Lago di Como, no extremo norte da Itália e próximo a Suiça.

Mais de 400 metros de profundidade, o Lago di Como é um dos mais profundos e mais bonitos da Europa. Moradia de aristrocatas e pessoas influentes, não pense que as casas nos morros das margens do lago sejam favelas. Pelo contrário, uma das mais caras da Itália, como casa de Ronaldinho, Sylvester Stallone, George Clooney, Gianni Versace e até da Madonna.

Andando em volta do lago (não todo é claro), pude ver uma paisagem realmente fantástica: nas margens, casais andando de mãos dadas calmamente, crianças brincando com os passarinhos e idosos pescando; no lago, pessoas esquiando, andando de barco e pedalinho; no céu, alguns pequenos aviões sobrevoando o lago; nas colinas, casas bonitas e um trem subindo ao topo coberto pela neve; e ao fundo, os alpes suiços vigiando o lago. Com certeza um dos lugares mais bonitos da Itália.

E depois de uma volta de barco ao redor do lago e um passeio de trem ao topo da colina com vista panorâmica da paisagem (topo cheio de neve) , encerrei com chave de ouro minha viagem a Itália.

Obrigado por terem lido, mandem comentários!

Arriverderci!

Mais fotos: Veneza, Verona, Milão e Lago di Como

terça-feira, 16 de março de 2010

Itália - parte 2: Pisa, Florença e Bolonha

Depois de "viver" um pouquinho a cidade-monumento da Itália, peguei o trem em direção à Toscana, região das cidades de Pisa e Florença.

Toscana, região central da Itália, é bem conhecida pelas suas belas paisagens, rico legado artístico e vasta influência cultural. Florência, sua capital, foi o verdadeiro berço do Renascimento e teve sido moradia das pessoas mais influentes da história da humanidade como Dante Alighieri, Botticelli, Michelangelo, Galileo Galilei, Amerigo Vespucci, Petrarca e Puccini. Por isso, encontra-se vários museus dedicados a essas grandes personalidades, assim como o Uffizi e o Pitti Palace. Além disso, Toscana é produtora dos melhores vinhos da Itália (pra não dizer do mundo) com suas diversas vinícolas espalhadas pela região. Não é a toa que recebe mais de 10 milhões de turistas todo ano. No meio dessa multidão de turistas (maioria asiáticos), estava eu lá contemplando a belezas da região, deliciando dos vinhos e cafezinhos, além de ótima comida e hospitalidade.

Já cheguei chegando em Florença meio que tarde, 8 horas da noite. Decidi então acordar cedinho na manhã seguinte e pegar o primeiro trem pra Pisa, numa viagem do tipo "bate e volta", já que Pisa fica do ladinho de Florença. Então, na escuridão da madrugada na Itália, segui meu rumo com minha câmera preparada em direção de Pisa.

Ainda dentro do trem, pude ver o nascer do sol passando por Lucca, uma cidadezinha muito bonita, daquelas com cheirinho de cafezinho na manhã de domingo e passarinho cantando. Lucca parece aquela cidadezinha pitoresca e aconchegando no alto da colina sabe, mas sem a colina :)

Quando cheguei em Pisa, para minha descoberta, ninguém falava inglês! Foi aí que meu italiano começou a aparecer de vez. Com um livrinho de frases úteis, pude me virar direitinho, fiquei muito animado e pensei: "Putz cara, eu to na Itália falando italiano!". Pense na cena, um velhinho passa por você e solta um "Buon Giorno" como você fosse um nativo, isso é demais. Sem contar que fiquei impressionado com a "La torre pendente". Realmente a torre de Pisa é inclinada mesmo. Parece que vai cair a qualquer momento. Show!

De volta a Florença, visitei o famoso museu Uffizi e sua filinha de mais de 2 horas pra entrar. Pra quem gosta de arte, dá pra ficar o dia inteirinho lá apreciando a arte (originais) dos famosos artistas da história. Outros pontos legais pra ir em Florença são o Duomo, a ponte Vecchio (a ponte mais cara, com várias joalherias em cima da ponte), Piazza Vecchio (várias estátuas famosas) e a igreja de Santa Croce, com as sepulturas de Dante Allighieri, Maquiavel, Galileo e Michelangelo. Além do Piazza Michelangelo, onde eu assiti o pôr-do-sol mais bonito da Itália (fiquei tão impressionado e retornei para o nascer do sol no dia seguinte :)

Saindo de Toscana em direção à Veneza, minha próxima parada, Bolonha. Conhecida pela universidade mais antiga do Mundo Ocidental e pela qualidade de vida, Bolonha é uma das cidades mais desenvolvidas da Itália, está no top das melhores cidades da Europa para se viver e é considerada altamente auto-suficiente.

Uma coisa interessante de Bolonha é sua tendência aos partidos políticos de esquerda, além de todas as casas serem "vermelhas". Foi daí que se associou o vermelho com partidos de esquerda e pela famosa comida Bolonhesa, com molho característico avermelhado.

E é claro, não pude deixar de comer Le Tradizionale Tortellini alla Bolognesa! Assim como Pisa, ninguém falava inglês. Assimilei tão bem o italiano em Bolonha que nem precisei falar em inglês mesmo, talvez o garçom nem notou que era estrangeiro hehe

Mais fotos: Pisa, Florença e Bolonha

A seguir: Veneza, Verona, Milão e Lago di Como.


sábado, 13 de março de 2010

Itália - parte 1: Roma

Ciao regazzi!

Depois de mais um tempão sem postar, venho agora com mais um país na minha lista: Itália. Foram no total 8 cidades em uma semana: Roma, Pisa, Florência, Bolonha, Veneza, Verona, Milão e Lago di Como.

Mas daí você me pergunta: "Má como, questo non è possibile!". Sim, consegui visitar todas as cidades, sem pressa, sem agitação e sem deixar de ver todos os pontos turísticos de cada lugar. A questão é ter muita disposição, acordar bem cedo todos os dias (5h da manhã), descartar os "passeios" noturnos pra estar inteiro no dia seguinte, e o mais importante: não se dar o luxo de se perder! Sempre que pude, adiantava informações, conseguia mapas, olhava horários e se não soubesse alguma coisa, perguntava pra alguém. Não é a toa o ditado: Quem tem boca vai à Roma!!! Literalmente... \o/

Vamos então aos highlights de Roma:

A viagem pra a Itália já começou em sua famosa capital, a cidade monumento Roma. É impressionante quanta coisa ainda está conservada desde o Império Romano, muitas ruínas, monumentos e arquitetura, esculturas e pinturas, escrituras e muito mais.

Chegando em Roma ao meio dia (tinha partido de Dublin às 6h), deixei minha mochila no hostel próximo ao Piazza Cinquecento (lê-se "Tchincoetchento"), peguei um mapa e comecei meu tour já com lugares imperdíveis: o Foro Romano, Palatino e o Coliseu, ou pelo menos o que sobrou deles à mais de 2000 anos atrás.
Para quem não sabe, o Palatino é uma das estruturas mais antigas do mundo antigo como se fosse uma pequena cidade ao topo da colina, e ao seu lado o Foro Romano onde os romanos juntavam os importantes poderes judiciais, políticos e religiosos de Roma. Além do Coliseu, que foi inaugurado com 100 dias de espetáculos e milhares de mortes.

No dia seguinte, o ônibus vermelhinho do City Sightseeing ajudou bastante e não perdi muito tempo caminhando. Aliás, aja perna! Mesmo com o ônibus fica difícil chegar aos pontos turísticos sem se cansar. Nessa manhazinha já fui para o Vaticano, mas isso deixarei pra outro post ;)

Logo depois, passei na frente do castelo de Sant'Angelo, um castelo redondo ligado à Capela Sistina por uma passeata chamada "Il Passito" que os papas e religiosos utilizam para se proteger de invasões contra o Vaticano.

Em seguida, visitei Piazza del Popolo, onde ia ser mostrado a taça da copa do mundo que os italianos receberam na Copa de 2006 e depois Piazza di Spagna, bem bonita também. Ah foi por lá que tomei o melhor gelatto (sorvete) de todos os tempos! Muito bom! Ainda deu tempo de visitar a Fontana de Trevi, muito famosa também e o Pantheon (o templo mais antigo de Roma) antes de escurecer.

Caindo a noite, visitei o Piazza Navona, onde tem a embaixada brasileira (gigante!) e o fonte onde o papa do filme Anjos e Demônios tinha se afogado. Pausa para descoberta: a fonte é rasinha! Não molha nem minha canela, imagina afogar alguém! É muita malandragem... (com um pouquinho de falcatrua). O dia acabou então com um jantar DE GRAÇA no hostel com muita pizza boa (buoníssima) e um pessoal que achava que era espanhol (será que pelo sobrenome Mendes?)

Antes mesmo de ir pra Florência, dei mais uma voltinha de ônibus e visitei o Piazza Bocca della Verità, onde tem uma grande estátua de boca que come a mão de quem fala mentira. Além disso, fui no Piazza Venezia com a magnífica construção e monumentos ao Império Romano, muito bonito.

Mais fotos aqui.

A seguir: Pisa, Florência, Bolonha, Veneza, Verona, Milão e Lago di Como!

Arrivederci!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Polônia - Cracóvia

Olá pessoal,

Primeiramente, Feliz 2010 mais que atrasado, já que fiquei um tempão sem postar aqui. Até penso que ninguém lê o blog, daí não anima muito de escrever sabe... Sempre deixem comentários, não sabe como fico feliz quando alguém lê os meus posts :)

Dessa vez a viagem foi pra Polônia, na Cracóvia (em inglês: Krakow).
Mais uma vez a Ryanair fazendo a alegria da galera: 50 euro ida e volta! Pelo preço e a distância percorrida, tava quase de graça, principalmente nessa época, na baixa temporada.

A viagem começou antes mesmo do dia do vôo, com a preparação para o frio. Aqui em Dublin a neve tava cobrindo toda a cidade de branco com seus -5 graus. Como na Polônia é muito mais frio, o medo de congelar era grande. Foi aí que levei toda roupa necessária: 5 blusas, 3 calças, 2 meias, luva, cachecol, touca... Dái você pensa: isso tudo na mala neh? Não mesmo, eu vesti isso tudo junto! Na mala foi ainda mais roupa reserva, tudo pra aguentar -15 graus que pegamos lá.

Primeiras impressões, além do frio intenso, foi o próprio idioma. Muitas palavras com Z, W, K e V, porém não tivemos muitos problemas em se comunicar, alguns nativos falavam inglês.

Já no primeiro dia, fomos para um lugar chamado Wieliczka, uma mina de sal embaixo da terra. Como que pra descer todo santo ajuda, descemos escada abaixo durante quase 800 degraus! Imaginem um prédio de quase 20 andares embaixo da terra, muito loko... Mais louco ainda foi encontrar diversas esculturas feitas nas rochas de sal e até uma catedral a mais de 300 metros de baixo da terra. No final do tour já estavamos meio cansados de tanto descer, sorte que existe um elevador pra subir de volta :)

Depois de algumas guerras de bola de neve e escorregadas na neve, visitamos na cidade alguns pontos turísticos como a Main Square e uma escultura que aparentemente parece uma cabeça gigante. Dizem que pode-se achar pela cidade algumas partes do ¨gigante¨, como mão e pé entre outros pontos de Cracóvia.

Segundo dia, um dos lugares que ficará realmente em minha memória: Aushwitz. Pra quem não sabe, esse foi o lugar onde mais de 1,5 milhões de judeus morreram durante o Holocausto. Incrível como o lugar foi construído pra matar, como se houvesse uma ¨engenharia da morte¨ por trás. Sabe quando vc sente a presença de outra pessoa ao seu lado, mas não tem ninguém por perto? Realmente o clima pode ser assustador pra alguns, principalmente quando visitei o porão escuro do ¨bloco da morte¨, como é chamado o último prédio de Aushwitz I, logo ao lado do prédio onde haviam sido feitos experimentos brutais com crianças cobaias. Pra quem gosta de história da guerra, vale muiito a pena visitar o local.

Bom, vo encerrando o post com o links de Krakow e Aushwitz. Não deixem de comentar no blog!

Dziękuję! (Valeu!)